19 de jul. de 2010

(3ª REFLEXÃO)- A BANALIZAÇÃO DAS COISAS SIMPLES.



Para acompanhar no livro click no texto abaixo.

Texto da reflexão:
“Quando encontrava uma (pessoa) que me parecia um pouco esclarecida, fazia com ela a experiência do meu desenho número 1, que sempre conservei comigo. Eu queria saber se ela era verdadeiramente inteligente. Mas respondia sempre: "É um chapéu". Então eu não lhe falava nem de jibóias, nem de florestas virgens, nem de estrelas. Punha-me ao seu alcance. Falava-lhe de bridge, de golfe, de política, de gravatas. E a pessoa grande ficava encantada de conhecer um homem tão razoável. Vivi portanto só, sem amigo com quem pudesse realmente conversar...”
Antoine de Saint-Exupéry - capítulo 1º do livro O Pequeno Príncipe.

Reflexão:
Há algum tempo atrás, trabalhei em uma importante multinacional. Eu era vigilante e ficava a maioria do tempo em pé observando as pessoas. O salário da maioria dos empregados era muito bom, comparado às muitas outras empresas do estado de São Paulo. Eu mesmo no inicio almejava trabalhar na mesma, já que eu era funcionário tercerizado. Durante o tempo que passei lá, percebi uma mudança bastante radical que aos poucos, mas muito rapidamente ia acontecendo na personalidade dos indivíduos que eram contratados. Quando recém admitidas, as pessoas eram mais compreensivas, afáveis, educadas e generosas. Pouco tempo depois já dava para observar o contraste. Elas mesmas se tornaram ambiciosas, rudes, mal educadas e muitas vezes agressivas. Sem contar que só falavam sobre dinheiro e obtenção de novos bens materiais.

Veja como é muito fácil para um endivido mudar seu comportamento só porque seu salário aumentou. Você mesmo deve conhecer gente assim. Mas deixando de lado os outros e olhando para nós mesmos, será que eu também não deixei de valorizar as coisas simples da vida? Quando é que coisas materiais começaram a ter prioridade em minha vida e comecei a esquecer meu sonho de adolescente de fazer do nosso mundo, um mundo melhor? Quando foi que deixei de olhar para o céu à noite e contemplar as estrelas? Quando foi que deixei de comprimentar as pessoas? Será que me tornei uma pessoa amarga? Sou educado com as pessoas? ou me tornei insensível a dor do próximo.

Tem muita gente solitária por aí... Muita gente sem amigos, “já que não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos”. Assim muitas pessoas passam suas vidas, umas achando que tem amigos, mais os amigos são amigos do dinheiro e das festas, outras vão encontrando alivio imediato de suas frustrações em emoções fortes proporcionadas pelo dinheiro até que chega a doença ou acaba o dinheiro.; aí sim se deparam com o “diabo” da solidão.

Existem pessoas que só se contentam em fazer dinheiro e mais dinheiro e não se importam se chove ou faz sol, e comprar e falar sobre coisas. “Pra mim essas pessoas são muito chatas” É muito difícil encontrar pessoas dispostas a falar das coisas simples, uma roda de moda de viola, uma fogueira, um piquenique. Quando tem algo parecido é sempre churrasco lavado a muita cerveja, conversas “fiadas”, e pessoas se gabando de seus carrões novos, etc... e você sabe como é...

Por isso muita gente vive só, “sem amigo com quem pudesse realmente conversar...”

Para finalizar a reflexão de hoje quero voltar a falar sobre quando trabalhei naquela importante multinacional. No ano 2001, quando houve aquele ataque terrorista às torres gêmeas em New York, aquela empresa demitiu dois mil funcionários em um mesmo dia, nunca naquela época achei que isso fosse possível. Então acordei para a realidade e comecei a ver que realmente não valia a pena para eu ficar por ali, comecei a perceber como era frustrante conviver com pessoas tão secas e vazias. Então me despedi daquele lugar, e posso dizer que fiz muito bem, me tornei um profissional liberal, mas mesmo assim são poucas pessoas de conteúdo que conheço.

AUTOR: Eu mesmo... O Pequeno Príncipe.


Os Valores da Vida "Tenho vergonha de mim..."


Valores da Vida ( Um dia se aprende... )

18 de jul. de 2010

PARA VOCÊ, O QUE É MAIS DIFÍCIL PERDOAR OU PEDIR PERDÃO?



17 de jul. de 2010

NOTÍCIA - EM BREVE - O PEQUENO PRINCIPE 3D

Clássico da literatura deve colocar a França no caminho da nova tecnologia.

O pequeno Príncipe em animação 3D
De acordo com informações do site da Variety, a França pode entrar no mundo dos filmes 3D em breve. Os produtores Aton Soumache e Dimitri Rassam estão preparando um longa-metragem de animação em 3D, que seria a adaptação de “O Pequeno Príncipe“, clássico livro do escritor Antoine de Saint-Exupéry.
Categoria: Animação, Antecipações, Aventura, Fantasia, Infantil. Agora uma boa notícia para os milhares e milhares de admiradores do livro O Pequeno Príncipe (Little Prince), de Antoine de Saint-Exupery…A dupla conseguiu os direitos para fazer o filme com a família de Saint-Exupery que liberou, desde que o sobrinho de Saint-Exupery , Olivier D´Agay, supervisione. O orçamento é estimado em 45 milhões de euros, tornando Little Prince um dos maiores projetos que será realizado pela Europa neste ano.
A história vai seguir de perto o livro, centrada na amizade entre um piloto perdido no deserto e um menino com poderes mágicos.
Os trabalhos deverão ter início no começo de 2011.

 Fonte: Marcos Nascimento e site da Variety
cinemacomrapadura.com.br

(2ª REFLEÇÃO) O CHAPÉU E A JIBÓIA ( Engoliram os meus sonhos )

Para acompanhar no livro click no texto abaixo.

"O problema é que quando ele mostrava este desenho aos adultos, todos viam apenas um chapéu, então ele refez este desenho, com um corte lateral na jibóia para que fosse possível ver o elefante e lamentou consigo mesmo o fato de os adultos sempre precisarem de explicações detalhadas."
Antoine de Saint-Exupéry - capítulo 1º do livro O Pequeno Príncipe.

É amigos parece que as jibóias ainda engolem elefantes.
Esta questão é mais fácil para mim porque viví episódio semelhante. O Elefante simboliza aquela criança grandiosa, com todos os atributos de inteligência com que nascemos. A jibóia representa adultos que por sua vez esqueceram como é ser uma criança. A jibóia engolindo representa a violência pelo qual muitos de nós passamos na infância, e a longa digestão representa toda uma jornada de conflitos interiores, revoltas e fracassos relacionado a falta de carinho compreensão não só na família, mas na escola com professores, diretores de escolas, amiguinhos etc...
Quando eu era pequeno também desenhava muito bem, mas fui ignorado, hoje em dia não sei desenhar. Lembro que sentia muito prazer em fazer isso. A jibóia engole o elefante, Os adultos minam a genialidade e a criatividade da criança através de conceitos negativos referente a conflitos pessoais de experiências negativas; "É uma bola de neve”.

"As pessoas grandes aconselharam-me deixar de lado os desenhos de jibóias abertas ou fechadas, e dedicar-me de preferência à geografia, à história, ao cálculo, à gramática. Foi assim que abandonei, aos seis anos, uma esplêndida carreira de pintor. Eu fora desencorajado pelo insucesso do meu desenho número 1 e do meu desenho número 2. As pessoas grandes não compreendem nada sozinhas, e é cansativo, para as crianças, estar toda hora explicando."

 Muita gente passa a vida toda sendo digerido ou digerindo lembranças negativas de fatos ocorridos em casa, na rua ou na escola. Os adultos são os educadores, mais quem serão os educadores dos adultos com suas crianças interiores estraçalhadas pela violência? Os presídios estão cheios dessas crianças que não conheceram amor, respeito, paciência e amabilidade, ao contrário foram engolidos pelas jibóias da vida e que continuam a fazer digestão...
Todos os dias vemos pessoas infelizes. A televisão " Essa babá eletrônica", que centraliza e generaliza toda uma cultura de ódio, violência e catástrofes. Até os desenhos animados são de altíssimo nível de violência,
com pistolas e espadas com muito sangue e ódio. Vemos muitos jovens em tenra idade vivendo a noite e dormindo de dia, muitos nas ruas ou na frente do computador. A violência dos filmes, a banalização da família como núcleo e célula da sociedade, a banalização das coisas simples da vida.
Precisamos nos lembrar que para sermos adultos educadores, precisamos nos educar primeiro, precisamos de conhecimento e ajuda. aprender a aprender amar, mesmo que um dia não me senti amado. Se ainda não fui completamente digerido pela jibóia, sou capaz de ser mais feliz e mais amoroso(a) com os outros.

AUTOR: Eu mesmo... O Pequeno Príncipe.

O PRIMEIRO EPISÓDIO ( A INFÂNCIA )



O MELHOR LUGAR DO MUNDO - VEJA O VÍDEO E PRESTE ATENÇÃO A LETRA.



Me desculpem; não será possível comentar normalmente este post devido a um problema que tive na edição do blog, mas mesmo assim por favor se desejar comentar, deixe seu comentário no post (3ªREFLEXÃO) que com certeza eu postarei aquí abaixo.
Muito Obrigado

A HISTÓRIA DE UMA VIDA CURTA - SAINT EXUPÉRY

Antoine de Saint-Exupéry

Nasceu há cem anos, a 29 de Junho, em Lyon, Antoine de Saint-Exupery, autor de "O Principezinho", o livro mais traduzido em todo o mundo, a par da Bíblia e de "O Capital", de Karl Marx.
A sua morte, aos 44 anos, num acidente de aviação, ainda hoje permanece um mistério e adensou o mito à sua volta.
Órfão de tenra idade, Saint-Exupery desde cedo mostra apetência pelos aviões e fez o seu baptizado de voo logo aos 12 anos.
Com um aproveitamento irregular no Colégio de Jesuítas que frequentava, tenta a admissão à Escola Naval, mas não consegue, tendo então optado pela arquitectura.
Faz o serviço militar em Estrasburgo, no 2º Regimento de Aviação, obtém um brevet, e sofre o primeiro acidente aéreo (seriam mais cinco, ao longo da sua vida, alguns bastante graves, tendo chegado a fracturar o crânio, teve uma comoção cerebral, fracturas múltiplas, ficou parcialmente paralisado no braço esquerdo).
Trabalha em várias companhias aéreas.
O seu primeiro conto, "L'Aviateur" é publicado em 1926. "Courrier Sud", depois adaptado ao cinema, (Saint-Exupery dobrou ele próprio o actor principal nas cenas de voo) sai 2 anos mais tarde.
Em 1931 publica o romance, "Vol de Nuit" ("Voo Nocturno"), com prefácio de André Gide, a que é atribuído o prémio Femina.
Um pouco à semelhança da sua vida, "Voo Nocturno" mostra-nos um homem em que a coragem era tão natural que dela fazia pouco caso.
Nesse mesmo ano casa-se com Consuelo Saucin.
É repórter na Guerra Civil Espanhola em 1937 (como muitos outros intelectuais intervenientes do seu tempo, casos de Hemingway ou Orwell) e mobilizado como capitão em 1939, ano em que esboça "Le Petit prince" ("O Principezinho") e publica "Terre des Hommes" ("Terra dos Homens")".
Desmobilizado no ano seguinte, passa um mês em Lisboa, de onde parte para Nova Iorque.
Em 1942 sai "Pilote de Guerre" ("Piloto de Guerra"), que rapidamente se torna um best-seller. Em 1943 escreve e publica "Lettre à un Otage" e "O Principezinho".
É promovido a comandante, mas restringem-lhe os voos devido à idade.
Depois de oito missões na Córsega, mais três do que aquelas que lhe haviam autorizado, em 1944, com a 2ª Grande Guerra quase a terminar, é dado como desaparecido no dia 31 de Julho. Depois de ter descolado nessa manhã, desapareceu na imensidão azul celeste que tanto amara, numa derradeira missão sem regresso.
Não se sabe ao certo o local da queda.
Um pescador defendeu que foi na Baía de Cassis.
Em 1948 sai postumamente o seu romance "Citadelle" ("Cidadela").
A sua escrita encantou várias gerações.
Como diz Urbano Tavares Rodrigues, «(Saint-Exupéry) soube transmitir-nos as grandezas dos espaços aéreos e dos silenciosos desertos, as sensações do piloto na carlinga do avião, a pequenez do homem e a sua capacidade de se superar frente ao perigo, perante o infinito ou nas mais duras circunstâncias, como por exemplo as dos náufragos em terra inóspita, despojados de tudo.»

NOTÍCIA (Selos de homenagem a Saint Exupéry)


Mais de 25 países emitiram selos homenageando Antoine de Saint-Exupéry .

16 de jul. de 2010

NOTÍCIA «INÉDITOS» de Antoine de Saint-Exupéry

Um tesouro imenso, um novelo de recordações, de emoções
e de sentimentos do autor de O Principezinho

Este volume reúne um conjunto excepcional de textos inéditos de Saint-Exupéry, escritos entre 1925 e 1943: primeiras narrativas (Manon, dançando), prelecções, memórias de infância e da aviação, cartas diversas (a Louise de Vilmorin e a Natalie Paley), fragmentos de Correio do Sul e de Voo Nocturno. Todos eles permeados por uma meditação sobre o que pode conferir sentido à viagem e nos ligar ao lugar de onde vimos, estes textos ajudam a aproximar-nos da sensibilidade, das dúvidas morais e da obra de Saint-Exupéry.


Contém:
Manon, dançando
O Aviador
Em torno de Correio do Sul
Em tornode Voo Nocturno
Ao fim do dia fui ver o meu avião
O Piloto
Pode-se acreditar nos homens
Sete cartas a Natalie Paley
Muito em breve disponível em todas as livrarias.

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Todo mundo tem um desenho que marcou a infância, aquele que a mínima lembrança nos faz voltar a uma época onde tudo parecia mais simples. E O Pequeno Príncipe, anime clássico dos anos 70 e que chegou ao Brasil na metade dos anos 80, traz esse sentimento de nostalgia em muitos de nós, que cresceram comendo Lanche do Fofão, lendo revistinhas Disney e indo pra escola de kichute.

O anime foi produzido pela Knack Productions (de O Pirata do Espaço) e estreou na Tv Asahi em julho de 1978. Na época, estava em alta fazer versões animadas de clássicos da literatura, e foi assim que Pinochio, Rei Arthur e tantos outras obras de sucesso chegaram à tv. A adaptação de O Pequeno Príncipe foi uma das melhores dessa safra, onde vários conceitos da história original foram alterados para torná-lo mais atrativo para as crianças, lembrando que originalmente o livro está mais para o drama que a aventura mostrada no anime.
O livro
O Pequeno Príncipe é um dos livros mais importantes e mais famosos da literatura mundial, autoria do francês Antoine de Saint-Exupéry, que aliás era jornalista e piloto. Foi escrito em 1943, um ano antes de sua morte (o anvião que Exupery pilotava foi abatido por um piloto alemão e nunca foi encontrado) e é a sua obra mais conhecida. O livro, à primeira vista, parece contar uma simples história para o público infantil. Mas, ele é bem mais do que isto, suas quase 100 páginas trazem uma reflexão profunda dos sentimentos humanos, escrito em grande parte de forma enigmática, filosófica e metafórica. Detalhe que poucas pessoas percebem, já que sua leitura é bem simples para um livro que carrega todas essas características. Desde seu lançamento, O Pequeno Príncipe já foi traduzido para mais de 160 idiomas, o tornando a segunda obra literária mais traduzida em todo o planeta (a primeira é a bíblia).
A história (do anime)
O Pequeno Príncipe vive sozinho no pequeno (e bota pequeno nisso) planeta B612, e suas únicas obrigações são limpar os mini-vulcões, e regar sua flor (que fala e quer a atenção do garotinho só pra ela!).
Só que, como ele se sente muito sozinho em seu mundinho (literalmente), o garoto passa a viajar pelos planetas, afim de conhecer pessoas e fazer novas amizades. Com a ajuda do pássaro Swift e seus companheiros de pena que voam (!?) pelo o espaço, o garoto pega cometas (com a ajuda de uma rede pra capturar borboletas @_@”) e vai com ele até seu destino. No anime, o Pequeno Príncipe diz ter viajado para muitos mundos e galáxias distantes, mas prefere vir à Terra por causa das pessoas que, segundo ele, são muito mais ”amáveis” e com quem ele faz amizade facilmente. Ann.. Ele tinha sorte né?
Diferente do livro, onde o garoto “morre” no final por não poder voltar a seu planetinha (estraguei a história @_@. Mas a “morte” é relativa, depende de sua interpretação da obra…), no final de cada capítulo do anime ele volta pra casa agarrado na calda de um cometa. Isso, é claro, depois de ter ajudado alguém a resolver seus problemas. Sempre que chega aqui, o garoto encontra alguém que precise de sua ajuda pra algo. O engraçado é que o menino sempre diz à todos que vem do espaço, mas ninguém nunca acredita à primeira vista. Só levam a história a sério, quando, no final de cada episódio, ele misteriosamente desaparece (e nunca é mostrado como ele vai embora).
Alguns episódios são clássicos inesquecíveis, como o capítulo em que ele ajuda um garoto e seu avô a realizarem o sonho de voar em um balão, ou quando tenta ajudar um garoto paraplégico a vencer uma corrida de carrinhos de rolimã (ou o equivalente japa^^).
Só que em suas viagens, o menino não encontra somente pessoas, e em alguns capítulos ele também auxilia alguns animais, como uma raposa, claramente inspirado em uma passagem do livro. E por falar na obra, quem a leu (ou mesmo viu o filme - que é bem mais fiel ao livro e era sempre exibido na Sessão da Tarde, até desaparecer nas sessões de cinema da Rede Tv!)) deve se lembrar que a certa altura, o garoto vai parar num deserto e lá, encontra um piloto que tem que fazer seu avião decolar para se livrar do calor escaldante e sobreviver. A versão animada também mostra esse encontro já no primeiro episódio, quando o Pequeno Príncipe vem à Terra à procura de carneiros pra que possam comer os brotos de baobá que teimam em nascer no seu planetinha. Quem conhece um baobá sabe o estrago que ele pode causar ao pequeno planetóide. Realmente, um capítulo inesquecível.
Também vale lembrar do narrador, e seu sotaque francês (uma homenagem à terra natal do criador da história) que sempre aparecia no início e no final de cada capítulo dando um “relatório” da situação, de uma forma bastante íntima, parecendo que estava conversando com o telespectador, ao mesmo tempo que admirava as façanhas do menino.
No Brasil
O Pequeno Príncipe (que aqui tinha voz de menina, era dublado pela Telma Lúcia - a mesma dubladora do Kuririn do Dragon Ball da Gota Mágica XD) chegou ao Brasil na metade dos anos 80 pelo SBT, estreando e sendo exibido nas tardes do canal no programa Oradukapeta (sim, aquele comandado por Sérgio Mallando e que- acreditem!- era uma das melhores coisas daquela época… Pena que hoje o cara virou podreira total, mas é a vida, né? XD). Mesmo com o fim do programa, o anime continuou na grade do canal (que tinha desenho o dia todo! Lembram?) rodando por toda a programação. Durante os anos oitenta o anime reinou absoluto na programação do SBT, se tornando um clássico da emissora. Era um daqueles desenhos que ficavam 1 ou 2 meses no máximo fora do ar, mas sempre voltava (lembram do Pica Pau, Muppet Babies e Pernalonga? Era mais ou menos assim…).
O anime só deixou a grade do SBT no início dos anos 90 (quando todo mundo já tinha decorado os episódios, de tanto que reprisaram), mas ficaria pouco tempo longe da tv. Em meados de 1994, depois de quase 3 anos fora do ar, o anime retornou, e coicidentemente no Programa Sergio Mallandro, saindo posteriormente da grade pra dar lugar à Fly - O Pequeno Guerreiro. Depois disso, perambulou por diversos horários dentro do Sábado Animado (onde era exibido em horários exdrúxulos como às 07:00 da matina…) e desde que o canal fechou parceria com a Disney e Warner, sumiu do mapa sem deixar rastros.
Finalizando…
Definitivamente, O Pequeno Príncipe não é um anime recomendado pra quem curte ação, mas certamente vai cativar a quem gosta de algo mais ”humano”. As histórias singelas do desenho nos remetem à infância, quando tudo parecia menos complicado. As situações nele mostradas são em sua maioria de uma simplicidade assutadora, mas que, de uma forma inexplicavel, cativam o telespectador.
A série, em grande parte, tem um clima triste, isso porquê sempre convida o telespectador a conhecer as dificuldades que as pessoas passam durante a vida, ao mesmo tempo que mostra que é sim, possível superar cada obstáculo, valendo-se da força de vontade, e principalmente, da amizade. Não, eu não copiei isso de lugar nenhum XD. Sei que parece meio troncho, mas eu adoro esse anime XD. E sei que muitos que cresceram assistindo-o compartilham dessa opinião.

Fonte: http://www.cartoonseries.com.br/as_aventuras_do_pequeno_principe.htm)

O formato está em rmvb (necessita de possuir o real player que você pode abaixar no site do baixaki) e deverão ser descompactados (foram compactados pelo programa winrar).
Episódios
01 - Mais alto que o vôo das aguias
02 - Nas asas do amor
03 - O pote de ouro
04 - Em algum lugar do espaço
05 - Visita a um outro planeta
06 - O planeta perfeito
07 - O sonhador
08 - A última viagem da rosa
09 - O melhor presente
10 - Grande demais para este mundo
11 - Para ser um homem
12 - A mala
13 - Pegando carona no cometa Halley
14 - Uma luz na tempestade
15 - Um mundo diferente
16 - A pedra dos desejos
17 - A maleta mágica
18 - Sempre ouça uma raposa
19 - O urso dançarino
20 - Uma carona no cometa de Hally
21 - Uma luz na tempestade
22 - Um mundo diferente
23 - A pedra dos desejos

DOWNLOAD TODOS OS EPISÓDIOS ATÉ O 12º

EPISÓDIO 13-1
EPISÓDIO 13-2

EPISÓDIO  14-1
EPISÓDIO 14-2

EPISÓDIO 15-1
EPISÓDIO 15-2

EPISÓDIO 16-1
EPISÓDIO 16-2

Os outros episódios vc encontra no site: http://desenhosantigosdatv.blogspot.com/2008_03_01_archive.html
Vale a pena conferir este site.

BAIXAR O PEQUENO PRINCIPE - E-BOOK

 AQUÍ ESTÁ A OBRA PRIMA

Pequeno Princípe devolve a cada um o mistério da infância. De repente retornam os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, quase já imperceptíveis na pressa do dia-a-dia. Voltam ao coração escondidas recordações. O reencontro, o homem-menino. Pela mão do pequeno princípe, recupera a meninice abrindo uma brecha no tempo, volta a sentir o perfume de uma estrela , a ouvir a voz de uma flor, a ver o brilho de uma fonte, escutar os guizos das folhas batidas pelo vento. Quebra-se por momentos a crosta que generaliza o outro em todos e torna as coisas comuns e iguais para se descobrir os carneiros dentro das caixas, os elefantes dentro das serpentes. Uma leitura inesquecivél para todas as idades.

O Pequeno Príncipe: Com Aquarelas do Autor – Antoine de Saint-Exupéry

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BAIXAR O PEQUENO PRINCIPE EM QUADRINHOS

Texto: Antoine de Saint-Exupéry

Ele já tem 65 anos e é o livro francês mais vendido do mundo. Escrito por Antoine de Saint-Exupéry em 1943, o sexagenário “O pequeno príncipe” acaba de ganhar versão em quadrinhos por Joann Sfar, autor de “O gato do rabino” e “Pequeno vampiro vai à escola”, ambos já publicados no Brasil.
O livro de Sfar, que sai no Brasil pela editora Agir, não é uma versão fiel do clássico infantil, mas uma nova obra, daí seu brilho. A revista francesa Lire, aliás, chegou a eleger “O pequeno príncipe” (Agir, cor, 112 pgs., R$ 34) em quadrinhos como a melhor HQ do ano.
Mérito de Sfar, que ao inserir na história o autor, Saint-Exupéry, obviamente como o aviador que narra a HQ, mostrou um novo olhar: “Acho que cada um tem sua história com ‘O pequeno príncipe’. Para mim, foi o livro em que aprendi o que era a morte e também as aquarelas”, chegou a dizer Sfar na época do lançamento, na França.

Arte: Joann Sfar
Páginas: 114
Tamanho: 48,3 MB
Servidor: Rapidshare
Scans by Eudes Honorato

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NOTÍCIA (Autor argentino lança seqüência de 'O Pequeno Príncipe')

No dia 25, os argentinos - antes do restante do planeta - poderão ler a continuação de O Pequeno Príncipe, obra emblemática da literatura infantil, escrita pelo piloto francês Antoine de Saint-Éxupery, em 1943. Nessa data será lançado oficialmente o livro O Regresso do Jovem Príncipe, publicado em Buenos Aires pela Editora Grijalbo. Mas a segunda parte das aventuras do personagem que imortalizou a frase "tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas" não foi escrita pelo francês, morto no final da Segunda Guerra.
O autor é o argentino Alejandro Roemmers, poeta premiado no país e no exterior, além de herdeiro de um dos maiores laboratórios farmacêuticos do país. Ele conseguiu a aprovação dos herdeiros do francês para dar continuidade à obra que tem prefácio de Frédéric D'Agay, sobrinho-neto de Saint-Éxupery e presidente da Fundação Saint-Éxupery.
D'Agay garante que a Argentina "impregnou a obra de seu tio-avô". Para ele, o formato de uma ilha na Patagônia inspirou o desenho da jibóia que engole o elefante, encontrado no início de O Pequeno Príncipe. Na obra de Roemmers, o solitário habitante do asteróide B 612 volta à Terra, já adolescente, e aparece na Patagônia. Ali, faminto, é encontrado por um homem que viaja pelo sul do país e que o ajuda.
Segundo Roemmers, a base de O Regresso do Jovem Príncipe é "espiritual e não um argumento". A conexão do Pequeno Príncipe com a Patagônia remete aos anos que Saint-Éxupery morou em Buenos Aires, para onde foi enviado em 1929 pela companhia Aéroposta-Argentina para abrir novas rotas aéreas. Ali, apaixonou-se pela imensidão da gélida região meridional da Argentina.
Para os argentinos, Saint-Éxupery é praticamente um compatriota. Como piloto, entre 1929 e 1931 abriu rotas aéreas por todo o país e deu início aos vôos noturnos (um de seus livros, chama-se Vôo Noturno, que teve a introdução do escritor André Gide, e transcorre na Argentina). Saint-Éxupery também se casou na Argentina, com a artista salvadorenha Consuelo Suncin.

EM BREVE E-BOOK "O AMOR DO PEQUENO PRÍNCIPE



Resenha:
Uma paixão perdida no tempo vem à tona por meio de cartas inéditas de Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944) reunidas em O Amor do Pequeno Príncipe.
A correspondência, reproduzida em fac-símile e traduzida para o português, resgata uma história de amor protagonizada pelo escritor e aviador francês durante seu último ano de vida. Repletas de ilustrações nunca antes vistas de seu personagem mais famoso, essas cartas, destinadas a uma mulher desconhecida, iluminam também a relação entre o autor e sua criação e retomam a mistura de doçura e melancolia que marcou sua obra prima.

DEPOIMENTO

Comprei um livro hj. "O amor do Pequeno Príncipe - Cartas a uma desconhecida".
Sou apaixonada pelo Pequeno Príncipe. Já li umas 5 vezes e, cada vez que leio, vejo algo novo e que cabe, perfeitamente, na fase que estou vivendo naquele momento.
A última vez que li, foi no meu último ano de faculdade de Direito, e me lembro, que qdo um professor viu que eu estava lendo "O Pequeno Príncipe", ele disse: Todas as pessoas deveriam ler este livro, mais de uma vez, desde bem pequenas, até envelhecerem.
Concordo, plenamente, com ele e, é isso que eu procuro fazer.

Bjinhos,
Bia Flor.

“Contos de fadas são a única verdade da vida”, diz o escritor Saint-Exupéry.

Título: O amor do Pequeno Príncipe – Cartas a uma desconhecida. 

                                                   A volta
Enquanto o mundo lembrava em mais 80 milhões de exemplares – e em 160 línguas – o amor entre o principezinho de um planeta distante e a sua rosa, uma outra paixão que perpassava esta história ficou esquecida. Recentemente essa história foi contada em O amor do Pequeno Príncipe (Nova Fronteira). O livro é uma compilação de cartas enviadas pelo autor de O Pequeno Príncipe, Saint-Exupéry, e uma mulher por quem se apaixonou logo antes de morrer. O episódio só se tornou público em novembro de 2007, por ocasião da venda de diversos documentos do autor que faziam parte da coleção do Museu de Cartas e Manuscritos, em Paris.
As cartas que o escritor e aviador escreveu à sua amada mostram que muito havia em comum entre o autor e seu personagem. As comparações são feitas pelo próprio Exupéry, que assina suas mensagens ilustradas como O Pequeno Príncipe. A correspondência revela um homem que, assim como seu personagem, é sensível, reflexivo e um pouco deprimido quando está distante do objeto de seu amor.
Dela pouco se sabe. Tudo o que se pôde ter certeza a respeito de sua identidade é que era uma jovem de 23 anos, nascida no leste da França, casada e oficial da Cruz Vermelha. Exupéry a conheceu no trem, em março de 1943, quando ia da cidade de Oran a Argel, na Argélia, a serviço da aeronáutica francesa. Foi amor à primeira vista. Os documentos sugerem que, de então até sua morte, eles mantiveram um relacionamento. Mas indicam também que esta foi uma paixão que o fez sofrer.
Em um dos trechos do livro ele até a acusa de matar o Pequeno Príncipe. “Não há Pequeno Príncipe hoje e não haverá nunca mais. O Pequeno Príncipe morreu. Ou então tornou-se muito cético”. Hoje as palavras parecem proféticas. Poucos dias depois, em 31 de julho de 1944, o escritor desapareceu a bordo de seu avião no Mediterrâneo. Nunca pôde ver o Pequeno Príncipe publicado em seu país Natal… nem ver sua amada misteriosa novamente.
O livro saiu do acervo museu francês e foi direto para a lista de best-sellers. No Brasil, estava entre os mais vendidos já na primeira semana. O segredo desta volta de sucesso do Pequeno Príncipe (se é que algum dia ele chegou a partir) é o talento inexplicável de Saint-Exupéry, que transbordou de paixão cada linha de sua obra. Um escritor que sabia muito bem uma lição importante que registrou neste novo livro: “Os contos de fada são assim. Uma manhã, a gente acorda e diz: ‘era só um conto de fadas…’ E a gente sorri de si mesmo. Mas, no fundo, não estamos sorrindo. Sabemos muito bem que os contos de fadas são a única verdade da vida.”

Site Oficial do livro: http://www.oamordopequenoprincipe.com.br/home.asp

(1ª REFLEXÃO) "ENTÃO PARA QUE SERVEM OS ESPINHOS?" (Parte 1)


"A vida sem ser refletida não merece ser vivida." (Sócrates)

Capítulo VII

No quinto dia, sempre graças ao carneiro, este segredo da vida do pequeno príncipe me foi de súbito revelado. Perguntou-me, sem preâmbulo, como se fora o fruto de um problema muito tempo meditado em silêncio :
- Um carneiro, se come arbusto, come também as flores ?
- Um carneiro come tudo que encontra.
- Mesmo as flores que tenham espinho ?
- Sim. Mesmo as que têm.
- Então... Para que servem os espinhos ?

OBS. Vamos começar nosso estudo com o tema em questão; "ENTÃO PARA QUE SERVEM OS ESPINHOS?" Porque é a pricipal chave para o livro. Depois vamos estudar do início, capitulo por capitulo até terminar-mos o livro. Preciso que colaborem postando aquí suas dúvidas seus comentários para que possamos juntos nos ajudar-mos e ajudar também a outros.

Queridos amigos deste blog, se posso ver com meu coração, então os
espinhos da história do Pequeno Príncipe, representam os defeitos e maus
hábitos que encontramos nas pessoas que convivemos e aquelas que amamos.
Estes mesmos espinhos nos fazem sofrer. Sabe aquele jeito grosseiro do modo
de falar daquela pessoa? sabe quando magoa?..
Quando parece que o dinheiro fala mais alto...
Quando as palavras ofendem...
Quando aparecem as mentiras...
Quando a sensação de despreso e solidão se instalam...
Quando dá vontade de sumir...
Quando a vida nos prega uma peça...
Quando o outro esquece o meu aniversário...
Quando há tempestade em copo de água...
Quando parece que meus carinhos não valem nada...
Quando parece que as crises do outro não passam...
Quando o outro não percebe que estou carente...
Quando o outro me faz infeliz...
Quando a cumplicidade se apaga...
Quando a sensação ou a traição surgem...
Quando a coragem do outro desaparece...
Quando a opressão sufoca...
Quando a magia da paixão acaba...
Quando o príncipe ou princesa se torna sapo...
Quando o outro se vai...
Em fim... Quando os espinhos do outro machucam minha alma...
Não estou falando somente de marido e mulher, também de filhos,
pais,irmãos, parentes, amigos, colegas de trabalho etc...etc...etc...
Para que servem os espinhos?
Eles servem para fazer de nós pessoas melhores, ninguém passa pela
vida sem conhecer de vez em quando o sabor amargo dos espinhos.
Perdoar eis a resposta...
Aprender a ser... De novo aprender a ser...
Ser mais paciente... Ser mais “perdoador”...Ser mais fiel...
Aprender com os erros dos outros e não se esquecer que os meus
espinhos também ferem as almas dos outros...
Este é o espírito...
Aprender a amar, mesmo quando parece insuportável...
Compreender a dor do outro, mesmo quando não a compreendo...
Ter paciência com a demora dos mais fracos...
Ajudar a levantar os caídos...
Emprestar meus ombros, meus ouvidos, meu coração...
Perdoar com vontade, com liberdade e verdadeiramente uma traição...
Aprender a ter coragem de amar...
Aprender a sorrir sem guardar magoa...
Aprender a chorar sem rancor...
Aprender a sofrer com maturidade...
Sabendo que tudo passa... Somente o amor fica...
Então para que servem os espinhos?
Servem para me fazer feliz, apreendendo a ser mais feliz...

AUTOR: Eu mesmo... O Pequeno Príncipe.

Segue o trecho do filme que fala sobre o assunto:

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FICHA TÉCNICA


Título Original: The Little Prince
Gênero: Infantil
Tempo de Duração: 88 min
Ano de Lançamento: 1974
Qualidade: DVDRip
Formato: Rmvb
Áudio: Português
Legenda: Sem Legenda
Tamanho: 295 mb

Sinopse:A história mágica que narra o encontro do Pequeno Príncipe , vindo de um lugar distante, com um aviador perdido no deserto. Juntos, eles compartilham experiências que divertem, encantam e tocam o coração. Os sábios questionamentos de um pequeno menino, buscando um pouco mais de sentido para a nossa existência farão o espectador, adulto ou criança, deparar-se com a meninice, fazendo a imaginação fluir no tempo, sentir o perfume de uma estrela, dialogar com uma raposa, ouvir a voz de uma flor, ver o brilho de uma fonte, escutar o barulho das folhas batidas pelo vento, visitar um rei distante, observar a maliciosa dança de uma serpente. Nestes encontros e desencontros desenha-se a história vivida pelo Pequeno Príncipe, pequeno em seu tamanho, contudo grande em suas virtudes, e, sem dúvida, ao seu lado, o universo, ou melhor, a vida, torna-se um lugar encantador. Em O Pequeno Príncipe, editado pela primeira vez em 1945, Saint-Exupéry mergulha no subconsciente, achando um meio de resgatar a criança que existe em cada um de nós, devolvendo o mistério da infância, que traz de volta os sonhos e as recordações já imperceptíveis na correria do dia a dia da idade adulta.

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O narrador recorda-se do seu primeiro desenho de criança, tentativa frustrada de os adultos entenderem o mundo infantil ou o mundo das pessoas de alma pura. Ele havia desenhado um elefante engolido por uma jibóia, porém os adultos só diziam que era um chapéu. Quando cresceu, testava o grau de lucidez das pessoas, mostrando-lhes o desenho e todas respondiam a mesma coisa. Por causa disto, viveu sem amigos com os quais pudesse realmente conversar. Pelas decepções com os desenhos, escolhera a profissão de Piloto e, em certo dia, houve uma pane em seu avião, vindo a cair no Deserto de Saara. Na primeira noite, ele adormeceu sobre a areia. Ao despertar do dia, uma voz estranha o acordou, pedindo para que ele desenhasse um carneiro. Era um pedacinho de gente, um rapazinho de cabelos dourados, o Pequeno Príncipe. O narrador mostrou-lhe o seu desenho. O Pequeno Príncipe disse-lhe que não queria um elefante engolido por uma jibóia e sim um carneiro. Ele teve dificuldades para desenhá-lo, pois fora desencorajado de desenhar quando era pequeno. Depois de várias tentativas, teve a idéia de desenhá-lo dentro de uma caixa. Para surpresa do narrador, o Pequeno aceitou o desenho. Foi deste modo que o narrador travou conhecimentos com o Pequeno Príncipe. Ele contou-lhe que viera de um planeta, do qual o narrador imaginou ser o asteróide B612, visto pelo telescópio uma única vez, em 1909, por um astrônomo turco. O pequeno Planeta era do tamanho de uma casa. O Pequeno Príncipe contou o drama que ele vivia, em seu Planeta, com o baobá, árvore que cresce muito; por este motivo, ele precisava de um carneiro para comer os baobás enquanto eram pequenos.

Através do Pequeno Príncipe, o narrador aprendeu a dar valor às pequenas coisas do dia-a-dia; admirar o pôr-do-sol, apreciar a beleza de uma flor, contemplar as estrelas... Ele acreditava que o pequeno havia viajado, segurando nas penas dos pássaros selvagens, que emigravam. O Príncipe conta-lhe as suas aventuras em vários outros planetas: o primeiro era habitado por apenas um rei; o segundo, por um vaidoso; o terceiro, por um bêbado; o quarto, por um homem de negócios; o quinto, um acendedor de lampião; no sexto, um velho geógrafo que escrevia livros enormes, e, por último, ele visitou o nosso Planeta Terra, onde encontrou uma serpente, que lhe prometeu mandá-lo de volta ao seu planeta, através de uma picada. No oitavo dia da pane, o narrador havia bebido o último gole de água e, por este motivo, caminharam até que encontraram um poço. Este poço era perto do local onde o Pequeno Príncipe teria que voltar ao seu planeta. A partida dele seria no dia seguinte. Falou-lhe, também, que a serpente havia combinado com ele de aparecer na hora exata para picá-lo. O narrador ficou triste, ao saber disto, porque tomara afeição ao Pequeno. O Príncipe lhe disse para que não sofresse, quando constatasse que o corpo dele estivesse inerte, afirmando que devemos saber olhar além das simples aparências. Não havia outra forma de ele viajar, pois o seu corpo, no estado em que se encontrava, era muito pesado. Precisava da picada para que se tornasse mais leve. Chegado o momento do encontro com a serpente, o Pequeno Príncipe não gritou. Aceitou corajosamente o seu destino. Tombou como uma árvore tomba. E assim, voltou para o seu planeta, enfim. O narrador, dias mais tarde, conseguiu se salvar, sentindo-se consolado porque sabia que o Pequeno Príncipe havia voltado para o planeta dele, pois ao raiar do dia seguinte à picada, o corpo do Pequeno não estava mais no local. Hoje, ao olhar as estrelas, o narrador sorri, lembrando-se do seu grande Pequeno amigo.
Obs.:O Pequeno Príncipe, embora pareça um livro escrito para crianças, é uma obra urgentíssima para adultos. Suas palavras possuem conotações mais profundas, que não poderão ser notadas em uma simples leitura. Esta obra pode ser considerada como Fábula, ou se preferir, Parábola.

Fonte: Net Saber.

O PEQUENO PRÍNCIPE, UMA EXPERIÊNCIA ÚNICA E PROFUNDA.


O PEQUENO PRINCIPE MINI ESCUNTURA

O pequeno príncipe é uma obra aparentemente simples, mas apenas aparentemente. É profunda e contém todo o pensamento e a "filosofia" de Saint-Exupéry. Apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o contador, o geômetra, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros. O pequeno príncipe vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois ativos e um extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da rosa que arruinou a tranqüilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu descobrir o segredo do que é realmente importante na vida. É uma obra que nos mostra uma profunda mudança de valores, que ensina como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão. Nós nos entregamos a nossas preocupações diárias, nos tornamos adultos de forma definitiva e esquecemos a criança que fomos.

Há obras que, de alguma forma, são capazes de transformar o leitor. Esta é uma delas, que transmite também uma experiência muito particular: não importa quantas vezes lemos O pequeno príncipe, sempre nos deparamos com um livro "diferente", no qual descobrimos um dado inédito e do qual retiramos mais um ensinamento que nos convida a viver de uma forma nova e melhor.

Saint-Exupéry o escritor

A obra de Antoine se caracteriza por certos elementos em comum. Em obras como O aviador (1926), Correio do sul (1929), Vôo noturno (1931), Terra de homens (1939) e Piloto de guerra (1942), podemos perceber como a forte influência da aviação e da guerra, com seus personagens e situações, marcou o interesse literário do escritor francês. Da mesma forma, escreveu uma série de artigos para diferentes revistas e jornais franceses e estrangeiros sobre diversos assuntos, como a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França. Mas uma de suas obras mais divulgadas tem características diferentes e especiais. O pequeno príncipe (1943) nasceu durante o exílio de Saint Exupéry nos Estados Unidos e para muitos que conheciam a obra literária de Antoine era difícil imaginar que um livro assim fosse escrito por um homem de ação.



CURIOSIDADES: Outras obras do autor:

L'Aviateur (O aviador) - 1926
Courrier sud (Correio do Sul) - 1929
Vol de nuit (Voo Noturno) - 1931
Terre des hommes (Terra dos Homens) - 1939
Pilote de guerre (Piloto de Guerra) - 1942
Lettre à un otage - 1943/1944

A ROSA

Todos nós somos rosas e todos temos os nossos espinhos.
Não deixe que os espinhos de uma flor te faça embora, apenas
contemple a flor, seu amor, seu cheiro...
Lembre-se sempre: Nunca esqueça de regar sua flor todos os dias para que
o amor cresça entre vóz.
                                                              A ROSA
“Se alguém ama uma flor da qual só existe um exemplar em milhões e milhões de estrelas, isso basta para que seja feliz quando a contempla." ( Antoine de Saint-Exupéry)

CATIVAR É AMAR

"O que é o Homem?
Um intento de alcançar as estrelas com a mão."
Inácio de Larranhaga.

Começe a cativar agora...
Veja o video:



Então a raposa apareceu.

- "Bom dia", disse a raposa.

- "Bom dia", o Pequeno Príncipe respondeu educadamente. "Quem é você? Você é tão bonita de se olhar."

- "Eu sou uma raposa", disse a raposa.

- "Venha brincar comigo", propôs o Pequeno Príncipe. "Eu estou tão triste."

- "Eu não posso brincar com você", a raposa disse. "Eu não estou cativada."

- "O que significa isso - cativar?"

- "É uma coisa que as pessoas freqüentemente negligenciam", disse a raposa. "Significa estabelecer laços." "Sim", disse a raposa. "Para mim você é apenas um menininho e eu não tenho necessidade de você. E você por sua vez, não tem nenhuma necessidade de mim. Para você eu não sou nada mais do que uma raposa, mas sem você me cativar então nós precisaremos um do outro".A raposa olhou fixamente para o Pequeno Príncipe durante muito tempo e disse:- "Por favor cativa-me."

- "O que eu devo fazer para cativar você?", perguntou o Pequeno Príncipe.

- "Você deve ser muito paciente", disse a raposa. "Primeiro você vai sentar a uma pequena distância de mim e não vai dizer nada. Palavras são as fontes de desentendimento. Mas você se sentará um pouco mais perto de mim todo dia."

No dia seguinte o principezinho voltou.
- "Teria sido melhor voltares à mesma hora", disse a raposa. "Se tu vens por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens por exemplo a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos".
Então o Pequeno Príncipe cativou a raposa e depois chegou a hora da partida dele.

- "Oh!", disse a raposa. "Eu vou chorar".

- "A culpa é sua", disse o Pequeno Príncipe, "mas você mesma quis que eu a cativasse".

- "Adeus", disse o Pequeno Príncipe.

- "Adeus", disse a raposa. "E agora eu vou contar a você um segredo: nós só podemos ver perfeitamente com o coração; o que é essencial é invisível aos olhos. Os homens têm esquecido esta verdade. Mas você não deve esquecê-la. Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa."

( Antoine de Saint-Exupéry)

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O livro mais vendido no mundo.
Em audio - "Audiobook
Remasterizado do Vinil
Narrado por Paulo Autran com música de Tom Jobin.

Na definição de Antoine Saint-Exupéry, seu autor, um livro urgentíssimo para adultos, o que talvez explique a extraordinária sobrevivência literária de O pequeno príncipe. Publicado pela primeira vez em 1943 na Nova York em que foi escrito e, no ano seguinte, na França, o livro chegou à AGIR com o componente de acaso que, em geral, cerca a edição de fenômenos editoriais, já que a obra havia sido comprada por outra tradicional editora brasileira, que desistiu da publicação.
Traduzida primorosamente por D. Marcos Barbosa, a versão brasileira chegou à livrarias em 1952, tendo vendido desde então mais de 4 milhões de exemplares.
Le Petit Prince, The Little Prince, El Principito, Der Kleine Prinz – em qualquer uma das mais de 150 línguas em que é publicado, causa encanto a história do piloto cujo avião cai no deserto do Saara, onde ele encontra um príncipe, “um pedacinho de gente inteiramente extraordinário” que o leva a uma jornada filosófica e poética através de planetas que encerram a solidão humana em personagens como o vaidoso, capaz de ouvir apenas elogios; o acendedor de lampiões, fiel ao regulamento; o bêbado, que bebia por ter vergonha de beber; o homem de negócios que possuía as estrelas contando-as e econtando-as em ambição inútil e desenfreada; a serpente enigmática; a flor a qual amava acima de todos os planetas.


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HOMENAGEM A ANTOINE DE SAINT EXUPÉRY (1900 a 1944)

POEMA

Antônie de Saint Exupéry
Tu que voavas no céu,
sobre as nuvens e sobre o deserto
no seu avião de aço.

Hoje voas sobre as asas
do amor que tão somente você,
no deserto do seu coração
plantou sobre a terra com
palavras de ternura angelical.

Hoje: Oh "Pequeno Príncipe",
Porque soube expressar
o seu amor...
Voas sobre o céu de Deus
com as asas da tua vitória
pois foste corado com o diadema
das asas dos anjos.

AUTOR: Eu mesmo...O Pequeno Principe.

                                    Antônie de Saint Exupéry

 


"Nas horas difíceis os olhos ficam cegos. É preciso, então, enxergar com o coração"

PRIMEIRA POSTAGEM DE O PEQUENO PRÍNCIPE E A ROSA

CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

A todos que queiram estudar comigo. um abraço forte...
Este Blog é dirigido a pessoas que já leram o livro, ouviram ou assistiram o filme "o Pequeno Principe" do autor Antoine de Saint Exuéry, afins de que se torne o melhor blog de referência para o estudo e meditação sobre um dos livros mais lidos e meditados no mundo.
 "O Pequeno príncipe" é uma obra literária famosa desde 1943 e foi traduzido para mais de 180 idiomas, vendendo 80 milhões de cópias. Seu autor foi Antoine Saint Exupéry. Postarei aqui as mais lindas meditações sobre o Pequeno Príncipe e a rosa, para aprofundar a compeender este sentimento: O Amor, e ajudar a muitas pessoas que estão no deserto a encontrar um poço de água pura, para matar a cede de amor e carinho do qual todos temos esta cede. Postarei também poesias, poemas, reflêxoes, notícias, fotos, desenhos e post de outros sites e plogs, histórias interessantes, poemas e poesias de outros internautas, meus poemas sobre amor, perdão e tudo o que aprendi meditando sobre Pequeno Príncipe em minha vida. se você também é apaixonado por essa maravilhosa história e a profundidade de seu teor filosófico, mande seuspensamentos, poemas, poesias para este Email e ficarei muito feliz de poder postar os seus escritos neste blog. O endereço é:  soupequenoprincipe@gmail.com
 

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