17 de jul. de 2010

NOTÍCIA - EM BREVE - O PEQUENO PRINCIPE 3D

Clássico da literatura deve colocar a França no caminho da nova tecnologia.

O pequeno Príncipe em animação 3D
De acordo com informações do site da Variety, a França pode entrar no mundo dos filmes 3D em breve. Os produtores Aton Soumache e Dimitri Rassam estão preparando um longa-metragem de animação em 3D, que seria a adaptação de “O Pequeno Príncipe“, clássico livro do escritor Antoine de Saint-Exupéry.
Categoria: Animação, Antecipações, Aventura, Fantasia, Infantil. Agora uma boa notícia para os milhares e milhares de admiradores do livro O Pequeno Príncipe (Little Prince), de Antoine de Saint-Exupery…A dupla conseguiu os direitos para fazer o filme com a família de Saint-Exupery que liberou, desde que o sobrinho de Saint-Exupery , Olivier D´Agay, supervisione. O orçamento é estimado em 45 milhões de euros, tornando Little Prince um dos maiores projetos que será realizado pela Europa neste ano.
A história vai seguir de perto o livro, centrada na amizade entre um piloto perdido no deserto e um menino com poderes mágicos.
Os trabalhos deverão ter início no começo de 2011.

 Fonte: Marcos Nascimento e site da Variety
cinemacomrapadura.com.br

(2ª REFLEÇÃO) O CHAPÉU E A JIBÓIA ( Engoliram os meus sonhos )

Para acompanhar no livro click no texto abaixo.

"O problema é que quando ele mostrava este desenho aos adultos, todos viam apenas um chapéu, então ele refez este desenho, com um corte lateral na jibóia para que fosse possível ver o elefante e lamentou consigo mesmo o fato de os adultos sempre precisarem de explicações detalhadas."
Antoine de Saint-Exupéry - capítulo 1º do livro O Pequeno Príncipe.

É amigos parece que as jibóias ainda engolem elefantes.
Esta questão é mais fácil para mim porque viví episódio semelhante. O Elefante simboliza aquela criança grandiosa, com todos os atributos de inteligência com que nascemos. A jibóia representa adultos que por sua vez esqueceram como é ser uma criança. A jibóia engolindo representa a violência pelo qual muitos de nós passamos na infância, e a longa digestão representa toda uma jornada de conflitos interiores, revoltas e fracassos relacionado a falta de carinho compreensão não só na família, mas na escola com professores, diretores de escolas, amiguinhos etc...
Quando eu era pequeno também desenhava muito bem, mas fui ignorado, hoje em dia não sei desenhar. Lembro que sentia muito prazer em fazer isso. A jibóia engole o elefante, Os adultos minam a genialidade e a criatividade da criança através de conceitos negativos referente a conflitos pessoais de experiências negativas; "É uma bola de neve”.

"As pessoas grandes aconselharam-me deixar de lado os desenhos de jibóias abertas ou fechadas, e dedicar-me de preferência à geografia, à história, ao cálculo, à gramática. Foi assim que abandonei, aos seis anos, uma esplêndida carreira de pintor. Eu fora desencorajado pelo insucesso do meu desenho número 1 e do meu desenho número 2. As pessoas grandes não compreendem nada sozinhas, e é cansativo, para as crianças, estar toda hora explicando."

 Muita gente passa a vida toda sendo digerido ou digerindo lembranças negativas de fatos ocorridos em casa, na rua ou na escola. Os adultos são os educadores, mais quem serão os educadores dos adultos com suas crianças interiores estraçalhadas pela violência? Os presídios estão cheios dessas crianças que não conheceram amor, respeito, paciência e amabilidade, ao contrário foram engolidos pelas jibóias da vida e que continuam a fazer digestão...
Todos os dias vemos pessoas infelizes. A televisão " Essa babá eletrônica", que centraliza e generaliza toda uma cultura de ódio, violência e catástrofes. Até os desenhos animados são de altíssimo nível de violência,
com pistolas e espadas com muito sangue e ódio. Vemos muitos jovens em tenra idade vivendo a noite e dormindo de dia, muitos nas ruas ou na frente do computador. A violência dos filmes, a banalização da família como núcleo e célula da sociedade, a banalização das coisas simples da vida.
Precisamos nos lembrar que para sermos adultos educadores, precisamos nos educar primeiro, precisamos de conhecimento e ajuda. aprender a aprender amar, mesmo que um dia não me senti amado. Se ainda não fui completamente digerido pela jibóia, sou capaz de ser mais feliz e mais amoroso(a) com os outros.

AUTOR: Eu mesmo... O Pequeno Príncipe.

O PRIMEIRO EPISÓDIO ( A INFÂNCIA )



O MELHOR LUGAR DO MUNDO - VEJA O VÍDEO E PRESTE ATENÇÃO A LETRA.



Me desculpem; não será possível comentar normalmente este post devido a um problema que tive na edição do blog, mas mesmo assim por favor se desejar comentar, deixe seu comentário no post (3ªREFLEXÃO) que com certeza eu postarei aquí abaixo.
Muito Obrigado

A HISTÓRIA DE UMA VIDA CURTA - SAINT EXUPÉRY

Antoine de Saint-Exupéry

Nasceu há cem anos, a 29 de Junho, em Lyon, Antoine de Saint-Exupery, autor de "O Principezinho", o livro mais traduzido em todo o mundo, a par da Bíblia e de "O Capital", de Karl Marx.
A sua morte, aos 44 anos, num acidente de aviação, ainda hoje permanece um mistério e adensou o mito à sua volta.
Órfão de tenra idade, Saint-Exupery desde cedo mostra apetência pelos aviões e fez o seu baptizado de voo logo aos 12 anos.
Com um aproveitamento irregular no Colégio de Jesuítas que frequentava, tenta a admissão à Escola Naval, mas não consegue, tendo então optado pela arquitectura.
Faz o serviço militar em Estrasburgo, no 2º Regimento de Aviação, obtém um brevet, e sofre o primeiro acidente aéreo (seriam mais cinco, ao longo da sua vida, alguns bastante graves, tendo chegado a fracturar o crânio, teve uma comoção cerebral, fracturas múltiplas, ficou parcialmente paralisado no braço esquerdo).
Trabalha em várias companhias aéreas.
O seu primeiro conto, "L'Aviateur" é publicado em 1926. "Courrier Sud", depois adaptado ao cinema, (Saint-Exupery dobrou ele próprio o actor principal nas cenas de voo) sai 2 anos mais tarde.
Em 1931 publica o romance, "Vol de Nuit" ("Voo Nocturno"), com prefácio de André Gide, a que é atribuído o prémio Femina.
Um pouco à semelhança da sua vida, "Voo Nocturno" mostra-nos um homem em que a coragem era tão natural que dela fazia pouco caso.
Nesse mesmo ano casa-se com Consuelo Saucin.
É repórter na Guerra Civil Espanhola em 1937 (como muitos outros intelectuais intervenientes do seu tempo, casos de Hemingway ou Orwell) e mobilizado como capitão em 1939, ano em que esboça "Le Petit prince" ("O Principezinho") e publica "Terre des Hommes" ("Terra dos Homens")".
Desmobilizado no ano seguinte, passa um mês em Lisboa, de onde parte para Nova Iorque.
Em 1942 sai "Pilote de Guerre" ("Piloto de Guerra"), que rapidamente se torna um best-seller. Em 1943 escreve e publica "Lettre à un Otage" e "O Principezinho".
É promovido a comandante, mas restringem-lhe os voos devido à idade.
Depois de oito missões na Córsega, mais três do que aquelas que lhe haviam autorizado, em 1944, com a 2ª Grande Guerra quase a terminar, é dado como desaparecido no dia 31 de Julho. Depois de ter descolado nessa manhã, desapareceu na imensidão azul celeste que tanto amara, numa derradeira missão sem regresso.
Não se sabe ao certo o local da queda.
Um pescador defendeu que foi na Baía de Cassis.
Em 1948 sai postumamente o seu romance "Citadelle" ("Cidadela").
A sua escrita encantou várias gerações.
Como diz Urbano Tavares Rodrigues, «(Saint-Exupéry) soube transmitir-nos as grandezas dos espaços aéreos e dos silenciosos desertos, as sensações do piloto na carlinga do avião, a pequenez do homem e a sua capacidade de se superar frente ao perigo, perante o infinito ou nas mais duras circunstâncias, como por exemplo as dos náufragos em terra inóspita, despojados de tudo.»

NOTÍCIA (Selos de homenagem a Saint Exupéry)


Mais de 25 países emitiram selos homenageando Antoine de Saint-Exupéry .
 

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